segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Os grandes homens do Brasil. (parte 1)

Eu só sei reclamar não é pessoal?
Bom, vou falar sobre algo legal dessa vez.
É bom falar de coisas que nos agradam, como por exemplo: Instituto Evandro Chagas, Butantã (que infelizmente sofreu por conta do abandono), e todos esses institutos que ajudam nossas vidas sem que, na maioria das vezes, seja de forma direta.
Vocês sabem quem foi Evandro Chagas (cientificamente falando) e o que o instituto que leva o seu nome faz? Vou citar uma breve biografia dos dois. (Fonte, Wikipédia)
Em 1930 assumiu a docência de Clínica de Doenças Tropicais e Infecciosas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, cuja cadeira era ministrada por seu pai, Carlos Chagas. Para o preenchimento da vaga, defendeu como tese a forma cardíaca da tripanossomíase americana. Sendo um dos pioneiros no uso da eletrocardiografia, trouxe contribuições significativas sobre a doença de Chagas.
Realizou estudos sobre febre amarela, malária, ancilostomose e, principalmente, sobre a leishmaniose, descobrindo os primeiros casos humanos dessa doença e realizando investigações clínicas e epidemiológicas em diversos estados do Brasil e também na Argentina.
Ao retornar da Argentina, organizou o Serviço de Estudo das Grandes Endemias, para coordenar um plano de investigação médico-sanitário em diversos estados brasileiros, promove importantes pesquisas, especialmente sobre a malária, a leishmaniose e a doença de Chagas. Também criou, em 1936, o Instituto de Patologia Experimental do Norte, instalado em Belém do Pará, funcionando como filial do Instituto Oswaldo Cruz, e que mais tarde levaria seu nome, Instituto Evandro Chagas.
A história do Instituto Evandro Chagas começa na década de 30 quando o Dr. Henrique Penna, da Fundação Rockfeller no Rio de Janeiro, revela em artigo científico a existência de 41 casos de leishmaniose visceral, em cortes de fragmentos de fígado obtidos em numerosas localidades do interior do país. Como a leishmaniose visceral (conhecida também por calazar) se constituía em uma grave doença  em vários países e até então não havia sido detectada no Brasil, o Instituto Oswaldo Cruz, na época chefiado pelo cientista Carlos Chagas, organizou a Comissão de Estudos de Leishmaniose Visceral Americana, sob a coordenação do Dr. Evandro Chagas.
Evandro Chagas transformou a Comissão de Estudos de Leishmaniose Visceral Americana em Serviço de Estudos das Grandes Endemias, responsável pelo estudo da leishmaniose e de outras doenças existentes na região. Com o passar dos anos, as atividades foram ampliadas, incluindo estudos sobre leishmaniose tegumentar (que produz lesões na pele e mucosas), tripanossomíase americana e eqüina, malária e filariose.
Claro que eu falo desse instituto em especial por fazer parte e atuar em minha região, há muitos outros que fazem um trabalho igualmente especial. Falo também, pois, já que é muito difícil ouvirem falar desses grandes contribuidores estou fazendo meu papel social.
Abraços.  

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